PRÁCTICAS SOCIOEDUCATIVAS Y ALFABETIZADORAS EN UNA
PERSPECTIVA EMANCIPATORIA: una revisión sistemática
[1] Universidade
Federal do Tocantins (UFT - Brasil). E-mail: magalisdorneles@gmail.com, https://orcid.org/0000-0002-8536-7834
[1]
Universidade Federal do Tocantins (UFT - Brasil). E-mail: normaluciaqueiroz@gmaiol.com,
https://orcid.org/0000-0002-7794-454X.
[1] Universidade Federal do Tocantins (UFT- Brasil).
E-mail: cleonascimentoead1@gmail, https://orcid.org/0000-0002-8265-2106
[1] Universidade Federal do Tocantins (UFT - Brasil).
E-mail: katilensquarisi@gmail.com, https://orcid.org/0000-0002-74612718
RESUMEN
INTRODUCCIÓN: La alfabetización surge de prácticas sociales de lectura
y escritura de textos en diferentes situaciones y con palabras vivas y activas
en detrimento de palabras inertes y sin sentido, en particular, aquellos textos
que exigen una lectura crítica del mundo y aún conservan la diversidad. Por lo
tanto, buscó investigar, en este estudio, las prácticas de alfabetización que
surgen de la perspectiva emancipadora. Se pretendió responder ¿cómo se insertan
las prácticas alfabetizadoras de los negros en el sistema educativo y
socioeducativo en un ambiente abierto? MÉTODO: Se adoptó una revisión
sistemática de 150 artículos nacionales, publicados en los últimos cinco años
en las bases de datos Google Scholar, Scielo y Redalyc con al menos uno de los
descriptores: Prácticas de alfabetización, Emancipación, Socioeducación, Pueblo
Negro. Se utilizaron como criterios de inclusión los artículos publicados en
revistas Qualis A y B, y se excluyeron los publicados en más de una base de
datos. RESULTADOS Y DISCUSIÓN: La investigación trajo la visión de que la
alfabetización emancipadora está en consonancia con una lectura crítica del
mundo, análisis de las experiencias y prácticas existentes en la realidad y en
el cotidiano de todos y cada uno en una infinidad de acciones, que pueden
romper con situaciones discriminatorias presentes en las palabras expresadas
por las personas negras, especialmente las inscritas en espacios educativos de
socioeducación. CONCLUSIÓN: Los textos más leídos son digitales, literarios,
periodísticos, musicales y con lenguajes que se materializan en la práctica
social, pero podrían tener acceso a un conjunto de géneros textuales más variados.
Palabras llave: Prácticas Alfabetizadoras; Emancipación; Socioeducación; Personas de
Raza Negra.
SOCIOEDUCAÇÃO E
PRÁTICAS DE LETRAMENTO EM PERSPECTIVA EMANCIPATÓRIA: uma revisão sistemática
RESUMO
INTRODUÇÃO: O letramento emerge de práticas sociais de leitura e escrita
de textos em diferentes situações e com palavras vivas e ativas em detrimento
de palavras inertes e sem significados, em especial, aqueles textos que exigem
uma leitura crítica do mundo e guardam, ainda, a diversidade. Portanto, buscou
investigar, neste estudo, práticas de letramento oriundas da perspectiva
emancipadora. Intencionou-se responder como se dão as práticas de letramento de pessoas negras
inseridas no sistema educacional e na socioeducação em meio aberto? MÉTODO:
Adotou-se a revisão sistemática de 150 artigos nacionais, publicados nos
últimos cinco anos nas bases de dados Google Acadêmico, Scielo e Redalyc com
pelo menos um dos descritores: Práticas de letramento, Emancipação,
Socioeducação, Pessoas Negras. Utilizou-se como critérios de inclusão, artigos
publicados em revista Qualis A e B e excluímos aqueles publicados em mais de
uma base de dados. RESULTADOS E DISCUSSÃO: A pesquisa trouxe a visão de que o letramento emancipador coaduna
com a leitura crítica de mundo, análise de vivências e práticas existentes na
realidade e no cotidiano de cada um e cada uma em uma infinidade de ações, as
quais podem romper com situações discriminatórias presente nas palavras
expressas por pessoas negras, em especial, aquelas matriculadas nos espaços
educativos da socioeducação. CONCLUSÃO: Os textos mais lidos são digitais,
literários, jornalísticos, musicais e com linguagens que se concretizam na
prática social, porém poderiam ter acesso a um conjunto de gêneros textuais
mais variados.
Palavras-chave: Práticas de Letramento; Emancipação; Socioeducação; Pessoas Negras.
SOCIOEDUCATION AND LITERACY PRACTICES IN AN
EMANCIPATORY PERSPECTIVE: a systematic review
ABSTRACT
INTRODUCTION: Literacy emerges from social practices of reading and
writing texts in different situations and with living and active words to the
detriment of inert and meaningless words, in particular, those texts that
require a critical reading of the world and also keep Diversity. Therefore, it
sought to investigate, in this study, literacy practices arising from the
emancipatory perspective. It was intended to answer how are the literacy
practices of black people inserted in the educational system and socio-education
in an open environment? METHOD: A systematic review of 150 national articles
was adopted, published in the last five years in Google Scholar, Scielo and
Redalyc databases with at least one of the descriptors: Literacy practices,
Emancipation, Socio-education, Black People. Articles published in Qualis A and
B journals were used as inclusion criteria, and we excluded those published in
more than one database. RESULTS AND DISCUSSION: The research brought the view
that emancipatory literacy is in line with a critical reading of the world,
analysis of existing experiences and practices in reality and in the daily life
of each and every one in an infinity of actions, which can break with
discriminatory situations present in the words expressed by black people,
especially those enrolled in educational spaces of socio-education. CONCLUSION:
The most read texts are digital, literary, journalistic, musical and with
languages that materialize in social practice, but could have access to a set
of more varied textual genres.
Keywords: Literacy
Practices; Emancipation; Socioeducation; Black People.
INTRODUÇÃO
A literatura brasileira não
define, ainda, com precisão o termo letramento. Sabe-se, entretanto, que a
palavra letramento representa um conjunto de práticas sociais de leitura e
escrita por meio de diversos gêneros textuais. A partir desta concepção, o
letramento reúne inúmeras práticas de leitura e escrita realizadas, na
sociedade, ao longo de diferentes momentos históricos de seu povo. Essa
dinâmica não é exclusividade da sociedade brasileira, mas de diversas outras
partes do mundo. Sendo assim, diferentes significados, usos e funções ganham práticas
dessa natureza, quando são ensinadas ou aprendidas. Nesta perspectiva, o
letramento pode ser compreendido como “[...] o estado ou condição de indivíduos ou de grupos sociais de
sociedades letradas que exercem efetivamente práticas sociais de leitura e de
escrita ou participam competentemente de eventos de letramento.”
(SOARES, 2002, p. 145, grifos da autora).
Por outro lado, o professor
Antônio Carlos Gomes da Costa (2000, p. 21) destaca que “a socioeducação, ou
ação socioeducativa, pode ser entendida como um conjunto de ações voltadas para
o processo de ressignificação da vida e dos valores do adolescente autor de ato
infracional”. Para o autor, a natureza essencial da ação socioeducativa é a
preparação do jovem para o convívio social. A escolarização formal, a educação
profissional, as atividades artístico-culturais, a abordagem social e
psicológica de cada caso, as práticas esportivas, a assistência religiosa e
todas as demais atividades dirigidas ao socioeducando devem estar subordinadas
a um propósito superior e comum: desenvolver seu potencial para ser e conviver
de forma crítica.
Neste sentido, as atividades
escolares, em especial, a de letramento devem prepará-lo para se relacionar
consigo mesmo e com os outros, sem quebrar as normas de convívio social tipificadas
na Lei Penal como crime ou contravenção. Tal preparação passa pela apropriação
do letramento desse jovem negro da socioeducação (CARVALHO, 2018).
Ressaltamos, entretanto, que o
letramento não é vinculado somente ao processo de alfabetização dos aprendizes iniciantes,
mas ele envolve a leitura e escrita de diversos gêneros textuais com várias
linguagens, congregando texto verbal, o som, a imagem, o movimento, o
acadêmico, o literário entre uma infinidade de linguagens que variam no
contexto, na cultura e nos gêneros presentes na sociedade (VIEIRA, 2015).
Freire (1997, p. 20) destaca
que os letramentos são atos ativos. Portanto, relaciona os gêneros textuais a
uma ampla dimensão como, por exemplo, “[...] ler a palavra, ler o texto e assim
ler o mundo [...]”. Mas ler não é puro
entretenimento nem tampouco um exercício de memorização mecânica de certos
trechos do texto.” O autor diz que ler é buscar compreender o que é lido,
buscar significados e ao mesmo tempo, ressignificar as experiências do mundo,
da realidade e da vida. Nessa perspectiva, “ler significa ir muito além de
decifrar códigos de maneira mecanizada; mas envolve compreender e interpretar
de forma que o leitor perceba sentido no que lê, crie novos significados e
acrescente expectativas ao seu modo de ver e estar no mundo, a partir de cada
oportunidade de leitura (SILVA; KUNZ; QUEIROZ, 2021, p. 111)
Yunes (2003) complementa essa
ideia, quando menciona que ler comporta a ideia de poder significar e,
concomitantemente, transformar-se em significante. Ler é condição básica para
os sujeitos entrarem em contato com o conhecimento e se relacionar com o mundo
de forma crítica e cidadã. “O direito de ler estende-se a todos como forma de
desenvolver suas potencialidades de aprendizagem, sua linguagem e sua comunicação.”
(SILVA; KUNZ; QUEIROZ, 2021, p. 111). Essa percepção se dá à medida que seja
oportunizado ao sujeito o contato com práticas sociais e culturais diversas de
qualidade.
Street (2014, p. 44) afirma
que o letramento é, acima de tudo, “[...] o que as pessoas fazem com as
habilidades de leitura e escrita, em um contexto específico, e como essas
habilidades se relacionam com as necessidades, valores e práticas sociais”. De
acordo com Silva (1995, p.53), a “[...] leitura crítica sempre é geradora de
expressão: o ‘revelar’ do próprio leitor, levando-o a participar do destino da
sociedade, a qual pertence”. A
compreensão de Manguel (2002, p. 06) segue a mesma direção de Silva (1995),
quando afirma que “[...] lemos para compreender, ou para começar a compreender
o mundo. Não podemos deixar de ler. Ler, é quase como respirar, é nossa função
essencial”.
Depreende-se, assim, o quanto
a leitura é inerente ao indivíduo e destaca-se a relevância de seu papel para a
formação humana nos aspectos particular e social das pessoas e da sociedade. Com
isso, fica difícil a comunicação sem leitura e escrita na sociedade
grafocêntrica como a nossa nos dias de hoje (SILVA; KUNZ; QUEIROZ, 2021). Além disso, seria complicado “[...] imaginar
um sistema educacional, no qual a leitura e a escrita não estivessem presentes
e não fossem valorizadas”. (SILVA, 1995, p. 36). Nesta perspectiva, o valor da
leitura é, portanto, notório.
Interessa, neste artigo,
discutir como as práticas de letramento podem fortalecer a perspectiva emancipadora
das pessoas negras, em especial, os adolescentes que estão incluídas no sistema
aberto da socioeducação para responder o seguinte questionamento: Como se dão as práticas de letramento
em uma perspectiva emancipatória desses adolescentes negros, inseridos no meio
aberto da socioeducação, a partir da revisão sistemática de artigos
científicos com Qualis A e B, publicados nas bases de dados Google Acadêmico,
Scielo e Redalyc com pelo menos um dos descritores: Letramento, Práticas de
letramento, Emancipação, Socioeducação, Pessoas Negras. Utilizou-se como
critérios de inclusão, os artigos publicados em revista Qualis A e B e
excluímos aqueles publicados em mais de uma base de dados em periódicos
científicos.
LETRAMENTO EM PERSPECTIVA EMANCIPATÓRIA
O letramento em uma
perspectiva emancipadora percebe a leitura e escrita numa contextualização das
palavras, símbolos e números com o mundo real. Essa visão é reforçada por
Soares (2009) que reforça que ler e escrever está ligado ao letramento, não
sendo a única definição, mas também de questionar valores, tradições e formas
de distribuição de poder presentes nos contextos sociais.
Nessa visão a leitura e
escrita são o espelho da leitura de mundo, onde realidade e linguagem estão
unidas numa dinâmica de percepção das relações do texto com o contexto. Numa
compreensão prática e crítica que o ato de ler e escrever se faz agregado a realidade.
“Os “textos”, as “palavras”, as “letras” daquele contexto se encarnam no canto
dos pássaros [...] do bem-te-vi, o do sabiá, na dança das copas das árvores
[...] lagos, ilhas, rios, riachos.” (FREIRE, 1989, p. 9).
A emancipação não anula a
criatividade na construção da linguagem escrita e na leitura dessa linguagem. A
alfabetização emancipadora é a transposição da expressão oral para a escrita
consequência das vivências, das práticas existentes na realidade e na vida de
cada um. É o “Movimento em que a palavra dita flui do mundo [...] através da
leitura que dele fazemos.” (FREIRE, 1989, p. 13).
A alfabetização sem essa
leitura da realidade e do mundo, do letramento, torna a palavra opressora, com
o ensino domesticador de repetição de palavras, letras e sons sem significados,
de palavras soltas e vazias (FREIRE, 1987).
A alfabetização interligada
com o letramento presume a libertação por intermédio da educação,
comprometendo-se na práxis com a transformação e o diálogo. Certo de que não há
educação sem diálogo e nem diálogo sem educação (FREIRE, 1987). Deste modo, ler e pronunciar o
mundo é modificá-lo, a partir do diálogo com as pessoas, culturas e costumes.
“A existência, porque humana, não pode ser muda, silenciosa, nem tampouco pode
nutrir-se de falsas palavras, mas de palavras verdadeiras, com que os homens
transformem o mundo.” (FREIRE, 1987, p. 44)
Emancipar não nega o diálogo,
fechando-se para a realidade e vivências dos aprendizes. Tornando o ato
educativo opressor, por meio das palavras, letras e números que não refletem o
real, apenas reduzem a meros símbolos e grafismos inertes e desprovidos de
significados. Dessa forma, oprimir a palavra, consequentemente, a leitura e
escrita é “Matar a vida, freá-la com a redução dos homens a puras coisas,
aliená-los, mistificá-los e violentá-los [...]” (FREIRE, 1987, p. 73)
Desse jeito, o letramento
emanciaptório é apropriar-se da leitura e escrita com significantes de
significados a fim de não serem palavras soltas ou mecânicas. Por isso, a
dialogicidade é a prática social, das palavras, das letras, dos números,
pertencentes e atuantes no cotidiano das crianças, dos jovens, dos seus
familiares entre outros na vida tranquila ou corrida da cidade ou do campo.
Na versão de Soares (2002), o
letramento aproxima-se da visão de Paulo Freire (1997, 1989, 1987) em uma perspectiva crítica,
problematizadora, de leitura de mundo. Assim, o letramento na visão desses
autores propõe a construção de identidades fortes que levam em conta os
multiletramentos globais ou locais. Letrar, dialogicamente, reconhece os vários
diálogos culturais, sociais, econômicos presentes nas relações de poder e nas
práticas sociais. É reconhecer, ainda, os letramentos locais, reconhecendo a
heterogeneidade das práticas sociais que utilizam a leitura e a escrita seja na
cidade, no campo, no bairro, na família, ou onde aconteçam práticas sociais,
ações refletidas e espelhadas em palavras, sons e maneiras de comunicar-se de
maneira crítica, ética, principalmente, democrática.
Nessa concepção de uma
educação significativa, jamais haverá “[...] a repetição insistente – o
educador vai “enchendo” os educandos de falso saber [...]” (FREIRE, 1987, p.
41). Nessa perspectiva, o letramento dialógico não será com conteúdos impostos
para a memorização. Mas conteúdos inseridos na prática problematizadora,
refletindo o poder de captar e compreender o mundo “[...] que lhes aparece, em
suas relações com ele, não mais como uma realidade estática, mas como uma
realidade em transformação e em processo.” [...]” (FREIRE, 1987, p. 41).
Metodologia
Adotou-se, nesta pesquisa, a
revisão sistemática de literatura de 15 artigos nacionais, publicados nos
últimos cinco anos (2019 e 2023) nas bases de dados Google Acadêmico, Scielo e
Redalyc com pelo menos um dos descritores: Práticas de letramento, Emancipação,
Socioeducação, Pessoas Negras. Utilizou-se como critérios de inclusão, artigos
publicados em revista Qualis A e B e excluímos aqueles publicados em mais de
uma base de dados, bem como as Teses, Dissertações, Trabalho de Conclusão de
Curso, Dossiês, E-book, Resumos em Anais.
A pesquisa e a seleção dos
artigos foram realizadas no período de 12 dezembro de 2022 e 08 de maio de
2023. Considerando os critérios de inclusão e exclusão não encontramos nenhum
artigo disponível na base de dados Redalyc para as análises. Acredita-se que a
produção de artigos com os descritores eleitos para esta pesquisa nesta base
tenha realizada em língua inglesa, francesa e espanhola.
Quadro 1: Bancos de dados, palavras chave (idioma
português) e critérios de inclusão e exclusão dos artigos
Bancos de dados |
Palavras de
busca |
Quantidade |
Google
Acadêmico |
Letramento |
11.300.00 |
Práticas de letramento |
1.850.000 |
|
Práticas de letramento emancipadoras |
25.700 |
|
Práticas de letramento emancipadoras E Pessoas Negras |
89.900 |
|
Socioeducação E práticas de letramento na perspectiva emancipadora |
26.400 |
|
Socioeducação E práticas de letramento emancipadoras |
8.830 |
|
Socioeducação E práticas
letramento emancipadoras E pessoas negras |
2720 |
|
Letramento E práticas de letramento emancipadoras E Socioeducação E
pessoas negras |
07 |
|
Scielo |
Letramento |
99 |
Práticas de letramento |
94 |
|
Práticas de letramento emancipadoras |
56 |
|
Práticas de letramento emancipadoras E Pessoas Negras |
23 |
|
Socioeducação E práticas de letramento na perspectiva emancipadora |
12 |
|
Socioeducação E práticas de letramento emancipadoras |
10 |
|
Socioeducação E práticas
letramento emancipadoras E pessoas negras |
10 |
|
Letramento E práticas de letramento emancipadoras E Socioeducação E
pessoas negras |
09 |
|
Redalyc |
Letramento |
375 |
Práticas de letramento |
309 |
|
Práticas de letramento emancipadoras |
131 |
|
Práticas de letramento emancipadoras E Pessoas Negras |
0 |
|
Socioeducação E práticas de letramento na perspectiva emancipadora |
0 |
|
Socioeducação E práticas de letramento emancipadoras |
0 |
|
Socioeducação E práticas
letramento emancipadoras E pessoas negras |
0 |
|
Letramento E práticas de letramento emancipadoras E Socioeducação E
pessoas negras |
0 |
Fonte: Quadro elaborado pelas autoras,
2023.
Analisando os
resultados da pesquisa e seleção de artigos, bem como dos critérios de inclusão
e de exclusão, não foi possível encontrar nenhum artigo disponível na base de
dados Redalyc para análise. Acredita-se que a ausência de estudos dessa base
com os descritores eleitos para esta pesquisa pode ser atribuída à pesquisa em língua
portuguesa. É possível encontrar artigos em quantidade significativa em língua
inglesa, francesa e espanhola.
Foram selecionados para esta
pesquisa, 16 artigos científicos publicados nos últimos cinco anos (2019-2023)
e capturados, a partir dos descritores: Socioeducação, Letramento, Práticas de
Letramento em uma perspectiva de emancipação, Pessoas Negras nas bases de dados
Google Acadêmico e Scielo. Entretanto, a análise mais detalhada contemplou apenas
15 artigos, considerando que o artigo “Rumo a uma educação intercultural em
Moçambique: proposta para enfrentamento do etnocentrismo e da dominação
cultural portuguesa, publicado em Moçambique por Vicente e Campos (2021), trata
de artigo internacional. Os demais artigos atenderam aos critérios de inclusão
e exclusão definidos no escopo da pesquisa.
O Quadro 2, a seguir,
apresenta os artigos selecionados de acordo com os critérios de inclusão e
exclusão adotados para esta pesquisa. Após a seleção dos artigos, procedemos a
leitura de todos os resumos com vista confirmar se esses estudos confirmavam os
critérios de inclusão. Consideramos esse último procedimento, a segunda fase de
análise do material pesquisado. Em
seguida, passamos à terceira fase que se constituiu na leitura completa de
todos os artigos que compõe o escopo desta pesquisa para preparar a análise dos
dados.
Quadro
2: Artigos analisados para esta pesquisa
Título |
Ano |
Palavras-chave |
Qualis |
Excluído |
Referências |
1.A EJA em contextos de privação de liberdade: desafios e brechas à
Educação Popular |
2019 |
Educação na prisão; Educação de Jovens e Adultos; Educação Popular; Práticas educativas na prisão |
Qualis A |
ONOFRE, Elenice Maria Cammarosano; FERNANDES, Jarina Rodrigues; GODINHO,
Ana Claudia Ferreira |
|
2.Estratégias metodológicas no contexto de medidas
socioeducativas: mapeamento em teses e dissertações brasileiras (2003-2017) |
2021 |
Adolescente; Adolescente em conflito com a lei; Prisão de jovens.
Medidas; socioeducativas; Estratégias metodológicas. |
Qualis A2 |
LEAL, Igor Gabriel, FERNANDES, Jarina Rodrigues; ONOFRE, Elenice Maria
Cammarosano. https://doi.org/10.23925/1809-3876.2020v18i4p1980-2007 |
|
3) Ressignificar a experiência da medida
socioeducativa numa perspectiva não punitivista: a experiência do Projeto de
Extensão Laços / PUC Minas |
2019 |
Adolescente; Socioeducação; Empoderamento; Extensão universitária. |
Qualis A |
ANDRADE, A. F. D., BOAS, C. C. V. (2019). |
|
4) Vozes femininas no sistema socioeducativo: lugar de fala |
22022 |
Socioeducativo; Institucionalização; Gênero; Lugar de fala. |
Qualis B |
BARROS Sandes, M., da Silva MEDEIROS , V.; SANTOS A. KLINGER, K. (https://doi.org/10.22481/aprender.i28.11472 |
|
5) Educação e Dignidade: construção histórica de
garantias de direitos? |
2022 |
Educação; Constituição; Política Pública; Dignidade Humana. |
Qualis B1 |
ALVES, Maria Dolores Fortes, Vidinha, Marly do Socorro Peixoto, &
Diógenes, Elione Maria Nogueira. (e 2022.https://doi.org/10.5380/jpe.v13i0.63687 |
|
6)“Sonhei que morri”: Guerra e morte nos sonhos de jovens que cumprem
medida socioeducativa de privação de liberdade |
2023 |
Adolescência; psicanálise; sonhos; políticas de
morte. |
Qualis A |
BAYER, B. F., & Gurski, R.
https://doi.org/10.11606/issn.1981-1624.v28i1p63-78 |
|
7)Etnocentrismo. Globalização. Interculturalidade. Educação.
Cultura-ancestral. |
2021 |
Etnocentrismo; Globalização; Interculturalidade; Educação.Cultura-ancestral. |
Qualis B3 |
|
VICENTE, J. A.; Campos, M. A. S. e https://doi.org/10.51891/rease.v7i11.3062 |
8) Socioeducação: entre a sanção e a proteção |
2020 |
Socioeducação; Medida socioeducativa; Políticas públicas. |
Qualis A |
BONATTO, V.P. FONSECA, D. C. https://www.scielo.br/j/edur/a/N7cDkdvNNnhpNJdGZ7MbS3K/?lang=pt# |
|
9) Processos de Afrobetização e
Letramento de (Re)Existências na Educação de Jovens e Adultos |
2021 |
Afrobetização; Letramentos de (Re) Existências; EJA. |
Qualis A1 |
|
Santos, C. L. N. dos;Dantas, T. R.. 45(1), e96659.
https://doi.org/10.1590/2175-623696659 |
10) A leitura como prática emancipatória em
contexto penitenciário: um estudo à luz da linguística aplicada |
2023 |
Educação libertadora; Linguística Aplicada; Leitura no presídio; Mulheres no cárcere. |
Qualis A1 |
|
DAL BOSCO, J. C.;
BATISTA-SANTOS, D. Disponível:
https://periodicos.uff.br/gragoata/article/view/53209 |
11) Desmarginalizando o pensamento feminista negro: possibilidades
para uma educação emancipadora |
2022 |
Feminismo negro; Educação; Diversidade. |
Qualis B3 |
|
ANDRADE, A. F. D., BOAS, C. C. V. (2019). Revista
Interdisciplinar de Extensão, 3(5), 41-57. |
12) O letramento racial crítico em vestibulares: o caso da UNICAMP sob
a ótica dialógica |
2021 |
Letramento Racial Crítico; Vestibular; Análise Dialógica; Literatura. |
Qualis B3 |
|
SANTOS,
Maxwell Souza et al .
Disponível em: <https://editorarealize.com.br/index.php/artigo/visualizar/82497>.
Acesso em: 16/05/2023 17:18 |
13) Letramento crítico nas aulas de Língua
Portuguesa: propostas de atividades para uma efetiva formação integral dos
estudantes na Educação Profissional e Tecnológica |
2022 |
Ensino de Língua
Portuguesa; Letramento crítico. Educação emancipatória. |
Qualis B3 |
|
VASCONCELLOS GOMES
THOMPSON, H.; MOREIRA ROQUE, G.; MAIA VALADARES, N. . Disponível em:
https://periodicos.ifrs.edu.br/index.php/LinguaTec/article/view/6180. |
14) Desigualdades
educacionais e letramento |
2018 |
Letramento; Desigualdades educacionais; Relações étnico-raciais |
Qualis B2 |
|
SILVA, Marcos Antonio Batista da; AZEVEDO, Cleomar Disponível em: https://www.scielo.br/j/ep/a/NGKSqMDjvjrk3sdgwzYZgfP/?format=pdf&lang=pt |
15) O letramento escolar de jovens do ensino médio |
2018 |
Letramento; Desigualdades educacionais; Relações étnico-raciais. |
Qualis B2 |
|
DI NUCCI, Elaine Porto. |
Fonte: quadro elaborado pelas autoras
Analisando os artigos que compõem esta pesquisa, é possível observar que o artigo publicado por Onofre e seus colaboradores (2019) trata da perspectiva da educação popular libertadora, discutindo a Educação de Jovens e Adultos que têm privação de liberdade, bem como o papel da escola como impulsionadora do diálogo entre educação escolar e não escolar em espaços de privação de liberdade. Consideram que a educação popular, nesses espaços, favorece o letramento, a escolaridade, a qualificação profissional e a inserção em atividades culturais, garantido o acesso aos direitos humanos, em especial, para homens e mulheres negras, permitindo assim, realizarem uma leitura crítica do contexto sóciohistórico e cultural em que se inserem.
O estudo bibliográfico elaborado por Leal et al. (2020) partiram de pesquisas em teses e dissertações brasileiras, publicadas durante 15 anos no período de 2003 e 2017, a fim de as principais identificarem estratégias metodológicas utilizadas com adolescentes que cometeram atos infracionais e participantes de programas de medidas socioeducativas escolares e não escolares. Foram selecionados 34 estudos empíricos organizados em eixos. Os autores sugerem que dos estudos analisados, foi possível observar que se destacam o diálogo reflexivo, a apropriação de conhecimentos científicos, artísticos e culturais, a resolução de problemas e a transformação da realidade. No entanto, afirmam que há ausência de inclusão do letramento digital e do uso das tecnologias da informação e comunicação com estratégias de formação profissional desses sujeitos pesquisados e do processo de escolarização.
Os artigos de Andrade e Vilas Boas (2019) apresentaram o relato de experiência dos extensionistas do Projeto Laço com a participação em oficinas desenvolvidas entre os anos de 2015 e 2019, uma parceria entre a PUC de Minas e o Centro de Referência Especializado de Assistência Social – CREAS. Este estudo analisou o estabelecimento de laços entre jovens de 12 a 20 anos de idade, durante o cumprimento de medidas socioeducativas em meio aberto e os universitários extensionistas, visando a construção de relações coletivas, dialógicas e horizontais em oficinas apoiadas nos fundamentos do “teatro do oprimido/mímica", produção de vídeos, participação em atividades culturais, exposição de ideias, diálogos, relatos de experiências e vivências, permitindo que se posicionassem como sujeitos protagonistas da própria história, sentimento de pertinência e igualdade.
O artigo “Vozes femininas no socioeducativo: lugar de fala” publicado por Barros, Medeiros, Santos e Klinger (2022) trouxe a discussão que se justifica em decorrência do crescimento da violência que vem incidindo sobre a mulher, incluindo as adolescentes. Tal fato vem se refletindo no aumento de internações entre adolescentes mulheres no sistema socioeducativo. A divisão se deu por gênero nas diferentes regiões do país, o levantamento trouxe o quantitativo de 26.109 adolescentes atendidos, sendo 1.046, adolescentes mulheres. Embora esse número seja ainda menor, mas a representatividade do público feminino, envolvida com infrações tem crescido e problematiza a urgência de prevenção em diferentes níveis de intervenção por parte das políticas públicas.
Alves e seus colaboradores publicaram o artigo intitulado “Educação e Dignidade: Construção histórica de garantia de direitos?” (2022), um estudo bibliográfico, o qual reforça a importância de garantias de direito à educação e respeito à dignidade humana. Os autores pontuam a importância da participação das pessoas nos processos decisórios, na formulação das políticas públicas, na execução de programas e projetos de interesse coletivo. Mostram, ainda, a natureza das Escolas de Educação Básica e o do Ensino Superior e seu papel social para o futuro da sociedade brasileira. Finalizaram chamando atenção que o Estado deve concretizar a efetivação do direito à educação como direito humano, conquistado por uma coletividade, fruto de longa e árdua luta dos grupos minoritorizados.
O artigo elaborado por Bayer e Gurski, (2023),
intitulado “Sonhei que morri”: Guerra e morte dos sonhos de jovens que cumprem
medida socioeducativa em privação de liberdade. Este artigo caracteriza-se em
um relato de experiência, apresentando reflexões acerca das experiências com as
Rodas de Sonhos, dispositivo clínico-político, construído em meio aos trabalhos
de pesquisa-intervenção junto aos adolescentes que cumpriam medida
socioeducativa de privação de liberdade. Nele, foi explicitado o contexto
violento da juventude brasileira em situação de vulnerabilidade social,
sustentado pela lógica dos discursos capitalistas e neoliberais. Somado a isso,
foram compartilhadas algumas narrativas oníricas, nas quais problematizaram os
efeitos das políticas de morte e da violência dirigidas aos jovens negros e
pobres do país.
Na publicação de Santos e Dantas (2020) se identifica práticas de letramento, a emancipação na discussão das temáticas de educação e dos processos de ensino-aprendizagem ao longo da vida, em especial, a afrobetização, considerando o recorte das relações raciais nos contextos da Educação de Jovens e Adultos (EJA). Os resultados apresentam que a EJA por ser constituída majoritariamente por homens negros e mulheres negras, busca de alguma maneira, corrigir distorções e reparar injustiças históricas por intermédio da ação afirmativa da educação.
Na perspectiva das pessoas
negras, o trabalho apresenta o cenário histórico focando na ausência da
população negra e seus legados no sistema convencional de ensino no Brasil.
Mostra, ainda, o racismo como elemento estrutural de reprodução das
desigualdades sociais na sociedade brasileira, por meio dos obstáculos para o
acesso ao ensino formal e, ainda, produzindo a invisibilização e deturpando os
conhecimentos sobre a história dos negros e negras no Brasil e na África.
Este artigo apresenta, ainda,
a experiência da ideia de Afrobetizar como um recurso de fomentar práticas
pedagógicas que estimulam o protagonismo e a valorização do povo negro a fim de
construir outras pedagogias. E promover medidas educativas voltadas à
emancipação dos sujeitos por meio do reconhecimento e do autoconhecimento de si
a partir do que lhe é próprio, para que sejam inseridos socialmente na condição
de cidadão por via do empoderamento desses sujeitos. O Afrobetizar possibilitou,
portanto, alfabetizar os jovens em sua negritude para que eles pudessem falar
sobre suas vidas como pessoas negras, menos agressividade e mais carinho.
Foram utilizadas estratégias
pedagógicas de danças populares, capoeira angola até rodas de conversas, rimas,
leituras dramatizadas, desenhos, pinturas e grafites nas ruas. Defendeu-se,
nesse estudo, que o processo de Afrobetização deverá ser adaptado e
implementado, também, nos diversos contextos de EJA, como forma de garantir uma
prática pedagógica decolonial com bases em um modelo de educação antirracista.
O estudo salientou a articulação entre práticas educativas de afrobetização e
letramentos de (re)existências, como estratégia inovadora fundamental para a
garantia de uma práxis educacional antirracista na EJA. Os autores dizem que as
práticas educativas de letramento direcionadas ao universo da EJA devem buscar
reconhecer e incluir os contextos socioculturais dos sujeitos, bem como seus
múltiplos usos da linguagem e suas múltiplas vivências e formas de
pertencimento. Propõem, nas estratégias educativas e afirmativas, direcionadas
ao povo negro da EJA, reconhecer formas de aprendizagens significativas constituidoras
de identidades sociais geradas nos espaços não escolares via processos de
afrobetização e letramentos de (re)existências.
RECOMENDAÇÕES
De acordo com Carvalho (2018,
p. 53) “a socioeducação nasce junto com o Estatuto da Criança e do Adolescente
(ECA) que é um importante marco legal e regulatório dos direitos humanos da
criança e do adolescente, instituído pela lei nº 8.069/90 em nosso país. Neste
sentido, vale destacar que a Socioeducação “deve enfatizar o caráter pedagógico
das novas políticas públicas, direcionadas aos adolescentes em conflito com a
lei, estimulando a construção de seu letramento crítico rumo à emancipação e à
cidadania (COSTA, 2018) e auxiliá-los na sua formação pessoal e profissional
durante o cumprimento das medidas socioeducativas (COSTA, 2018).
Assim, a socioeducação
pauta-se em um conceito mais amplo de educação – de educação social - que não
se restringe ao processo de escolarização formal, mas se estende à educação
voltada para a formação de um ser social, crítico e encarando o processo de
construção da leitura e escrita, que denominamos de letramento crítico, bem
como a valorização de uma educação antirracista, possibilitando aos sujeitos
rompam e superem as condições de violência, de pobreza e de marginalidade que
caracterizam sua exclusão social.
A socioeducação, portanto, situada no campo da
educação social, deve focar na afirmação e efetivação dos direitos humanos e do
compromisso com a emancipação de cada adolescente em cumprimento de medidas e
contribua com estratégias preventivas para aqueles que se encontram, ainda,
fora desse sistema.
Em relação aos textos que
subsidiam o processo de escolarização dos adolescentes na maioria dos artigos
analisados são os digitais, os literários, os jornalísticos, os musicais com
linguagens que se concretizam na prática social, porém poderiam ter acesso a um
conjunto de gêneros textuais mais variados e em outros suportes como, por
exemplo, os filmográficos com a possibilidade de discutir essa produção com os
atores sociais.
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